- Entrega das doações (alimentos e itens de higiene);
- Secretaria de prova para conferir a ficha de inscrição e a documentação do veículo e pegar os adesivos;
- CBA, para conferir as categorias dos participantes e se estão federados ou não;
- Vistoria do veículo, para conferir se todos os adesivos estão no lugar certo;
- Retirada da planilha, e
- Colocação do GPS no carro, que irá registrar o caminho percorrido.
Bom dia… acorda que hoje é dia de Rally!!!
Café da manhã tomado fomos para o local de largada. O evento sempre é muito bem organizado, música e informações ao comando do LOUCOtor Fernando Solano que é um show a parte. Baixa smart, ajusta horário, pega planilha e já pro carro concentrar e planilhar. Enquanto a Priscilla grifava todos os dobras e referências curtas, ainda mais em uma planilha bíblia de mais de 80 páginas, haja canetinha marca texto para grifar tanta coisa, eu fui conversar um pouco com nossos amigos e concorrentes.
Um dos que sempre participam dos rallys é o Glauber Fontoura, campeão em 2014 do Rally dos Sertões na categoria Super Production e que no regularidade corre na mesma categoria que a gente. Em uma conversa sobre o que ele achava em voltar a correr um rally de regularidade ele disse:
“Comecei no regularidade, foi onde minha paixão pelo rally começou, e foi minha outra paixão, a Sandra, minha esposa, minha maior incentivadora. Sempre tive vontade de fazer rally de velocidade, e foi um convite em 1999 que me fez entrar neste outro mundo. Por isso voltar às origens sempre é muito bom. Tento ser competitivo na vida real e nos esportes que pratico… até no chopp (risos). Quando o Giovanni (meu filho) era pequeno e pedia para jogar videogame com ele, eu não o deixava ganhar… Se sou competitivo com meu filho, imagina no rally.”
Na primeira etapa não encontramos muita lama, mas em compensação, balaios, muitos deles, aqueles justinhos, onde a velocidade era a que você conseguia andar, nem mais, nem menos. Se respirar perde tempo, se desconcentrar, erra o caminho. E erramos :/ Quase todo mundo errou, mas faz parte do jogo. Sorte daqueles que acertaram na primeira e já sairiam na frente.
Para Camila Mazoni, que corre junto com o marido André e que já levaram alguns troféus esse ano: “A prova foi muuuuito bacana, bem dinâmica para navega e piloto tb… gostei muito dessa prova! E confesso que gostei de errar o balaio, porque aprendemos bastante com o erro!”Para Daniel Manse e Mirela Kurata que estão estreiando na turismo: “Como foi a nossa primeira prova da Mit como Turismo, a diferença foi bem grande! E escutando relatos de quem participou das outras, acho que começamos com a melhor prova! 🙂 Prova dinâmica, rápida e adorei a prova não ter deslocamentos grandes! Começou e já caiu na trilha… saiu da trilha e já estava dentro do almoço =)”
Um ponto que gerou muitas dúvidas na prova foi um balaio na primeira etapa, que compreende as tulipas 245 à 252 e também a 266 (na planilha cada referência recebe um número que fica no cantinho do desenho – tulipa – o que facilita localizar um trecho). A polêmica foi se existia uma tulipa desenhada errada e se a metragem não estava correta, baseados nisso uma dupla de competidores entrou com um recurso (para isso é necessário escrever a dúvida e entregar à CBA junto com um cheque no valor de R$500,00) e assim um grupo de comissários foi até o local da dúvida para remedir o trecho e conferir as tulipas, juntamente com o diretor de prova (o solicitante do recurso também pode acompanhar a medição). Caso seja aceito o recurso, os PCs são cancelados de todos os participantes e o cheque é devolvido ao competidor, caso contrário ele perde os R$500,00 e os PCs continuam válidos. E a conclusão que os comissários da CBA chegaram foi que o erro de metragem foi o mímino, de 1 metro, e a tulipa, mesmo com um desenho não correspondente a total realidade do trecho, não prejudicava a orientação do competidor para onde teriam que seguir.
“Fomos lá no local da tulipa 247 com os 3 comissários e analisaram todo o trecho de carro e a pé. Medimos com o carro e na saída do balaio o pc 54 deu somente 1m de diferença, ou seja, nada. Depois pediram para eu fazer na média, que era 27km/h para graduado e fiz a 30km/h. Sabemos que se tivesse melhor desenhado talvez ninguém errasse e vamos melhorar o desenho, como sempre procuramos fazer. OK. Mas a questão é: esta certo ou esta errado? Os 3 falaram que não estava errado. Então um comissário votou para transformar em pcs de passagem e 2 para manter. Eu só voto em caso de desempate. A verdade é tranquilizadora, mesmo que doa no início. Não fizemos para enganar ninguém, mas para criar dificuldade.”
Resultados – 3ª etapa – São José do Rio Preto (SP)
Categoria Graduados
1) Paulo Roberto Goes / Jhonatan Ardigo – Joinville (SC) – 368 pontos perdidos
2) Renato Martins / Enedir Junior – Belo Horizonte (MG) – 389 p.p.
3) José Marques de Souza Junior / Claudio Roberto Flores – Belo Horizonte (MG) – 391 p.p.
4) Olair Fagundes / Waldemberg Barros – Cuaibá (MT) – 399 p.p.
5) Otavio Enz Marreco / Allan Enz – Apucarana (PR) – 421 p.p.
Categoria Turismo
1) Glauber Fontoura / Eduardo Pereira e Costa – Santana de Parnaíba (SP) – 560 pontos perdidos
2) Valdir de Lacerda / Elisa de Lacerda – Pouso Alegre (MG) – 617 p.p.
3) Marcio Pereira / Patrese Pereira da Bella – Rio Bonito (RJ) – 643 p.p.
4) José Carlos Selbach Eymael / Claudia Renate Bernt Eymael – Santana de Parnaíba (SP) – 661 p.p.
5) Gustavo Pereira de Amorim / Debora Rondello Bonatti – Santo André (SP) – 846 p.p.
Categoria Turismo Light
1) Leonardo Menarim / Adriana Micheli – Castro (PR) – 611 pontos perdidos
2) Reginaldo Rocha Lemos Junior / Evaldo Indig Alves – São Paulo (SP) – 737 p.p.
3) Wilson Rodrigues Pinto / Carina Tricarico Camargo – São Paulo (SP) – 783 p.p.
4) Elisabete Tavares / Paulo Tavares – São Paulo (SP) – 850 p.p.
5) Glaucio Peron / Marcelo Dirceu Magalhães – Poços de Caldas (MG) – 886 p.p.
Em seu primeiro pódio no Motorsports a alegria do casal que representa o canal Projeto: Piloto era clara, segundo Débora Bonatti: “Eu particularmente adorei a prova de São José. Nem estou falando do troféu, mas a prova foi bem dinâmica, com dificuldade para navegação e pilotagem. Esses balaios foram bem elaborados, cheio de pegadinhas e qualquer descuido, era um erro. Pro piloto também foi difícil. A retomada após os neutros, curvas e lama foi complicado. Aí falando do prêmio… primeiro pódio nosso da Mit. Até agora não estamos acreditando, porque um dia queríamos estar lá, perto do pessoal que anda bem, e em quem nos espelhamos várias vezes… e funfou! Bora pra Goiânia!”

Destacando algumas coisas que achamos da prova e que também foram muito comentadas pelos participantes:
Pontos altos:
– Pequenos deslocamentos no começo e final da prova;
– Velocidades pertinentes às condições da estrada;
– Muitos balaios e na medida, o que deixou a prova muito gostosa para o navegador e principalmente para o piloto.
Pontos baixos:
– A dúvida gerada no laço da primeira etapa, em um trecho que poderia ter sido desenhado de outra forma; e
– O treminhão que nos atrapalhou!
Esta foi uma das melhores e mais emocionantes provas de rally da Mitsubishi que fizemos!
Confiram mais fotos em nosso facebook e logo logo os vídeos dessa etapa aqui no site!
Parabéns ao Lourival Roldan e toda sua equipe que preparou esta excelente etapa para todos nós!
Muito legal a inciativa de vocês!!! Costumo dizer que o melhor troféu no rally são as amizades que fazemos pelas trilhas… A Mitsubishi tem proporcionado isso de forma fantástica!!! Espero na proxima etapa poder dar meu depoimento no podium… ou que seja algum amigo!!! Grande abraço e sucesso para o Tulipa Rally!!!!