Esse final de semana começou a Copa Troller Sul/Sudeste e a equipe Tulipa Rally esteve lá participando com duas duplas. Eu (Priscilla) corri na categoria Turismo junto com a Sandra (com apoio da Bardahl), enquanto o Léo e o Fernando Sanchez estrearam na Graduados.

Esta etapa largou e chegou no 500 Hotel e Golfe, em Guaratinguetá/SP, e foi dividida em três provas. O tempo total foi de cerca de 5:30, e a diferença entre as categorias turismo, graduados e máster foi somente a velocidade, o emocionante trajeto foi o mesmo, o que exigiu muito das duplas menos experientes.

Segundo o Weidner, diretor da prova, que passou cerca de duas semanas na região para montar essa etapa, a primeira parte seria para testar os navegadores, com piso duro, prova para “cantar pneu”, já a segunda prova foi pensada para pegar os pilotos que andam adiantados e a terceira prova seria uma mistura das duas. As novidades também apareceram na categoria expedition, que teve um percurso mais competitivo que o normal, com laços e várias mudanças de velocidade, o que deu um gostinho a mais na navegação.

A primeira prova teve 50 minutos de deslocamento pela Rodovia Dutra até a “pistinha da CBA” (ela já apareceu aqui na 1ª etapa do Paulista desse ano) e depois mais 1 hora de muitos laços e balaios aproveitando muito bem o espaço da pista e já começando a temporada com força total, acordando todos os participantes.

A segunda prova também contou com alguns laços e mais trechos em linha, além do neutro principal, no posto Olá da Rod. Carvalho Pinto, onde estava montado o parque de apoio do Rally Paulista de Velocidade que entraria na pista assim que acabasse a Copa Troller.

A terceira prova foi um pouco mais tranquila que a primeira, mas não menos emocionante, retornamos para a pista da CBA e depois longo deslocamento de volta para Guaratinguetá.

Quando chegamos o almoço já estava servido e pudemos aproveitar para conversar com o pessoal, que assim como nós, estavam muito empolgados com a prova que tinham participado. Segundo o Léo: “A prova de Guaratinguetá foi um marco nos rallys para mim. Uma prova muito dinâmica, cheia de balaios o que exigiu muito do navegador e com uma velocidade que exigia muito do piloto, mas o melhor de tudo foi a precisão na medição da prova. Foi incrível como todas as referências estavam bem descritas e melhor ainda medidas. Chegamos a ter trechos de quase 10km onde não foi necessário ajustar nem um metro em nosso hodômetro. Isto mostra o cuidado dos organizadores em desenvolver uma prova exata, sem falhas e levantada na velocidade em que realmente andamos, no exato trilho onde o Troller tem que andar na pista. Isto facilita muito nossa vida, deixa a diversão muito melhor.”

As parciais saíram rapidamente e logo na sequência foi feita a premiação. (Confira os resultados aqui)

O Rafael Toledo, de Rio Claro/SP, que correu a prova junto com o irmão André e o zequinha Leonardo Vilela,  disse que “nessa etapa aprendemos que a palavra rally possui o significado original em outras línguas de “reunião”, sendo a Copa Troller para nós justamente esta reunião de amigos com o mesmo espírito de adrenalina e paixão por off-road”. Eles participaram da prova na expedition e apesar das dificuldades das velocidades “quebradas” e o os balaios, mostraram para que vieram e levaram o primeiro lugar em sua segunda participação na Copa Troller.

TrollerGuara-72

Premiação Expedition

 

O Léo e o Fernando tiveram um problema mecânico no final da segunda prova e não conseguiram terminar a etapa. Eu e a Sandra ficamos em 6º na turismo. A alegria estava estampada no rosto de todos que foram para o pódio e ficou ainda mais evidente na Lisiane, 3ª colocada na turismo junto com o Guilherme, que conta pra gente o que sentiu:

“Me apaixonei pelo rally de regularidade desde a primeira prova, (Copa Troller de Águas de Lindóia/SP, em 2013, categoria Expedition), mesmo me perdendo na segunda tulipa e deixando meu piloto bem doido, kkk. Hoje estamos na categoria turismo, que possui um maior nível de dificuldade, tornando a brincadeira mais emocionante. Por falar em emoção, as provas da primeira etapa em Guaratinguetá, foram sensacionais, balaios e pegadinhas no começo, meio e fim! Weidner e a equipe de levantamento estão de parabéns, elevando o nível a cada etapa!!!

E a entrega das parciais então? Uma explosão de sentimentos… adrenalina, ansiedade, nervosismo, tensão, de tudo um pouco. Na Copa Troller, para determinar o vencedor, é considerada a soma dos pontos ganhos nas provas realizadas no evento (geralmente são 3 provas), desta forma, mesmo que tenha ido mal ou ocorrido algo inesperado (pneu furado, obstrução da via,…) em uma prova, pode se recuperar nas outras provas. Após a entrega dos boletos, saímos tentando aliviar a tensão e ver como foram os colegas, para termos uma ideia do resultado final, que por conta da pontuação prova a prova, acaba sempre nos surpreendendo. Nesta etapa, erramos na 1a.prova, o que nos gerou mais de 1 minuto de atraso, fomos bem na 2a. e 3a. prova. Mas não esperávamos um 3o. lugar, uma bela surpresa, aí foi só alegria!!!!”

 

 

De maneira geral eu achei a prova muito boa, bem dinâmica, aproveitando muito bem o espaço da pistinha e da fazenda, realmente as medidas estavam muito boas, só achei as médias um pouco altas em alguns trechos, e conhecendo a pista molhada se tivesse chovido seria impossível manter aquelas médias com segurança. Outro ponto que incomodou um pouco foi a base do evento ser em Guaratinguetá, mas a prova mesmo acontecer na região de Taubaté, o que levou a longos deslocamentos na Rodovia Dutra no começo e no final da prova.

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Agora é esperar a etapa de Curitiba, que segundo o Weidner deve manter o mesmo nível desta, que inclusive teve aprovação total dos participantes!