Em menos de um mês, pilotos e navegadores darão início à maior competição do País. Serão mais de 3 mil quilômetros percorridos em busca do pódio, cuja a maior recompensa é superar limites físicos e psicológicos, e conquistar novas aptidões para a vida

Novamente, a cidade de Goiânia está no radar do rali nacional. A capital goiana receberá a caravana do 25º Rally dos Sertões a partir do dia 16 de agosto, quando se abrirão os portões do Autódromo Internacional de Goiânia. De 19 a 26 de agosto, serão sete dias de disputas, percorrendo 3.344 quilômetros até a chegada em Bonito, MS. O roteiro passará por Goiânia (GO), Goianésia (GO), Santa Terezinha de Goiás (GO), Barra dos Garças (MT), Coxim (MS) e Aquidauana (MS).

De acordo com a organização do 25º Rally dos Sertões, o grid será composto por aproximadamente 240 veículos, entre motos, quadriciclos, UTVs e carros. São pilotos e navegadores que sonham em subir no pódio desta competição que exige muito além de habilidades técnicas e coragem. Devido ao nível de obstáculos existentes ao longo do percurso formado por estradas de terras e areia, e das longas horas consecutivas dentro das máquinas sem pausa para descanso, o maior desafio entre todos é superar os seus próprios limites.

O piloto da equipe Bulldog Racing, Flávio Lunardi, escreve a sua história no Rally dos Sertões há dois anos, o que para ele, já é mais do que a realização de um sonho. “Estarei pela terceira vez na disputa e cada participação é uma melhoria constante, tanto na parte de convivência, preparo físico e mental, equipamentos, pessoal etc. A cada ano, por me sentir mais íntimo ao esporte, busco fazer a minha melhor prova, com paciência, tranquilidade, acelerando onde for possível e preservando o veículo nos trechos mais críticos, respeitando sempre nossos adversários, o regulamento do evento e todas as pessoas envolvidas”, apontou o piloto, que há dois anos compete ao lado do navegador Fred Budtikevits.

É fato que o Sertões cria enorme expectativas e, uma das dificuldades é dosar a ansiedade. “É a somatória de ter um bom lado psicológico, bom entrosamento da dupla e ter confiança no veículo, tê-lo dominado na mão. Dosar a ansiedade e a vontade de acelerar nos primeiros dias é fundamental. Para mim, as duas primeiras etapas são as mais importantes, somadas com a última etapa, pois no meio do rali, apesar do estresse e cansaço, entramos em uma zona de conforto, com o rali administrado e conscientes do que precisa ser feito”, explicou Budtikevits.

Há 25 anos, a direção técnica do Rally dos Sertões levanta trajetos com obstáculos extremamente complicados de serem superados, afinal, trata-se de um rali de alto rendimento. Sem dar trégua aos competidores, o certame sempre passará por onde estiverem as piores erosões, trial, as subidas e descidas em encostas de barrancos, travessias de rios com armadilhas no fundo e muito mais. E ainda, o trajeto passa por regiões inóspitas, longe de civilização e meios de comunicação. “É isso que faz o Rally dos Sertões ser tão desejado, misterioso, surpreendente e bem quisto entre os amantes do fora-de-estrada”, encerrou Lunardi.

A equipe Bulldog Racing tem patrocínio de Luna Incorporadora e Henz Engenharia. Apoio de Kayo Veículos.

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Informações divulgadas pela assessoria de imprensa.